Não poderia deixar de me manifestar sobre o assunto.O barão conviveu e trabalhou sim conosco no porão da Codem,era o meu compadre,hoje JOCATOS!
Barão de Guamá e a balzaquiana
Essa senil balzaquiana com nome pomposo e longo, Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém, alcunhada de CODEM, que completa neste 27 de maio,seus 41 anos de vida e importância administrativa e política da cidade de Belém.
Companhia que fez historia urbana e performance dos cidadões que passaram por seu edifício, vários técnicos, políticos e empregados de grandes conhecimentos fundiários e do planejamento da RMB, do Estado e até do País. Uma empresa que já foi referencia daquela que é ou foi a “grande metrópole da Amazônia”.
O prédio que a abriga hoje foi, por muitas vezes, por onde passaram os empregados e consumidores da histórica Pará Elétrica, dos alunos da antiga Escola Municipal e do Colégio Alfredo Chaves. Local que presenciou; o sarau, as mais diversas e adversas negociações patrimoniais, viu ”boi deixar de mugir”, escravos acorrentados e barão de fraque aparecer para os céticos empregados no apagar das luzes do dia-a-dia longo de trabalho.
Esse antigo solar eclético com linhas arquitetônicas dominantes neoclássica, tombado pelo Estado (1982), foi palco festivo da elite do século XlX, das estratégias matrimoniais das famílias tradicionais de fazendeiros, extrativistas, comerciantes e foi a moradia oficial do casal Francisco Acácio Correa e Inês Chermont de Miranda, o Barão e a Baronesa de Guamá, títulos esses que eram dados às pessoas que tinham posses nos lugares próximos dos rios ou lugares alcunhados pela população. Acácio,nasceu na cidade de Cametá(1842-1924), foi advogado,político e fez parte da administração da Santa Casa de Misericórdia e em março de 1883, foi agraciado barão, comendador da Imperial Ordem de Cristo. Casado com D.Inês, geraram um casal de filhos;Edgar e Clotilde que seguiram a geração casando com primos para a conservação do patrimônio e linhagem familiar.
A localização da edificação não poderia ser tão distante do bairro com mesmo nome da padroeira da cidade de Belém e da rua que cresceu pela importância de corredor estrutural e de desenvolvimento urbano na direção limítrofe da 1ª Légua Patrimonial até ao bairro traçado como modelo pelo também urbanista, o intendente Antonio Lemos.
Como francos admiradores desta “balzaquiana” e sagazes trabalhadores desta universidade de regularização fundiária, torcemos e torceremos sempre para que ela também desenvolva como o seu nome e, continue representando por outros anos o patrimônio,a integridade e a historia cultural de nossa capital.
StelioSantaRosa;Arquiteto da CODEM, MSc. em Arquitetura pela UFRJ, Prof.de Proj. Arquitetônico FAU/UFPA.
E-mail: steliosantarosa@yahoo.com.br
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balzaquiana
Data: 30/05/2011 | De: Celeste Protázio
Balzaquiana é a mulher que chega aos trinta anos, portanto não cabe à baronesa, pois já era quarentona.
Re:balzaquiana
Data: 31/05/2011 | De: Balzaquiana
De acordo com Honoré Balzac é a mulher q passa dos 30, a idade da loba tb é balzaquiana. O livro mais conhecido do autor é A mulher de trinta anos, romance q originou o termo balzaquiana pra designar mulher mais madura.
Re:balzaquiana
Data: 01/06/2011 | De: STR
A citada balzaquiana(após aos trinta,conforme H. Balzac) no artigo nada tem com a Sra. Inês ,desculpe!Refiro-me à velha Sra.CODEM.
Crônica - Barão
Data: 30/05/2011 | De: RG
Descrever o corpo e a alma da nossa CODEM, tinha q ter a sensibilidade de um artista e precisão de um cientista: poeta, fotógrafo, historiador e por que não arquiteto!
Stélio, o filho do centenário Barão é Edgar ou Seu Edmar. kkkkk
Re:Crônica - Barão
Data: 03/06/2011 | De: Keila
Acho que o questionamento tem fundamento!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkk